𝐍𝐢𝐚𝐬𝐬𝐚 𝐚𝐬𝐟𝐢𝐱𝐢𝐚 𝐚 𝐀𝐭𝐦𝐨𝐬𝐟𝐞𝐫𝐚 𝐋𝐢𝐭𝐞𝐫á𝐫𝐢𝐚 𝐝𝐨 𝐏𝐚í𝐬 𝐧𝐨 𝐦ê𝐬 𝐝𝐞 𝐎𝐮𝐭𝐮𝐛𝐫𝐨

𝐑𝐎𝐓𝐄𝐈𝐑𝐎 𝐋𝐈𝐓𝐄𝐑Á𝐑𝐈𝐎

A cidade de Lichinga, em Niassa, revelou-se no mês de Outubro, a capital Literária de Moçambique. Numa autêntica corrida de lançamentos, excursões e conversas literárias, e saraus culturais, os autores chancelados por renomadas editoras e o 𝐂𝐥𝐮𝐛𝐞 𝐝𝐨𝐬 𝐄𝐬𝐜𝐫𝐢𝐭𝐨𝐫𝐞𝐬, 𝐏𝐨𝐞𝐭𝐚𝐬 𝐀𝐦𝐢𝐠𝐨𝐬 𝐝𝐨 𝐍𝐢𝐚𝐬𝐬𝐚 (𝐂𝐄𝐏𝐀𝐍), empenharam-se no preenchimento das prateleiras nas livrarias do País, em particular de Niassa.

Neste velho e já moribundo Outubro, ao todo foram ao público 05 obras de género literário diverso. Dando justiça aos adjectivos, 𝐋𝐢𝐧𝐨 𝐌𝐮𝐤𝐚𝐫𝐮𝐳𝐚, fez- se da balança e colocou “𝐎 𝐄𝐪𝐮𝐢𝐥í𝐛𝐫𝐢𝐨 𝐝𝐨 𝐍𝐨𝐦𝐞” nas mãos dos leitores no dia 03 de Outubro.

Nessa atmosfera, 𝐀𝐫𝐧𝐚𝐥𝐝𝐨 Â𝐧𝐠𝐞𝐥𝐨 𝐒𝐨𝐧𝐝𝐢𝐮𝐚 levou no dia 03/10, o barco ao leme no “𝐍𝐚𝐮𝐟𝐫á𝐠𝐢𝐨 𝐝𝐨 𝐒𝐨𝐫𝐫𝐢𝐬𝐨” e Marrupa contemplou poesia e prosa do alto mar das emoções. No mesmo movimento, o CEPAN, enfeitou o outubro rosa, colorindo o Distrito, nos dias 03 e 04, numa excursão literária cuja partida foi Lichinga e Marrupa, o destino. Com cardápio recheado, sob lema “𝐌𝐚𝐫𝐫𝐮𝐩𝐚 𝐡𝐨𝐦𝐞𝐧𝐚𝐠𝐞𝐚𝐧𝐝𝐨 𝐉𝐨𝐬é 𝐂𝐫𝐚𝐯𝐞𝐢𝐫𝐢𝐧𝐡𝐚 – 𝐏𝐨𝐞𝐭𝐚 𝐝𝐚 𝐏𝐚𝐳”, houve espaço para a comunicação sobre “𝑻é𝒄𝒏𝒊𝒄𝒂𝒔 𝒅𝒆 𝑳𝒆𝒊𝒕𝒖𝒓𝒂 𝒆 𝑬𝒔𝒄𝒓𝒊𝒕𝒂”, palestra sobre” 𝑱𝒐𝒈𝒐𝒔 𝒅𝒆 𝑨𝒛𝒂𝒓 𝒆 𝑺𝒖𝒊𝒄í𝒅𝒊𝒐”, conversa à volta da lareira, entre outras actividades.

Com fé, crença e devoção de leitores de todos gostos e prazeres, houve quem se isolou e no dia 10 de Outubro ficou “𝐀 𝐒ó𝐬 𝐜𝐨𝐦 𝐃𝐞𝐮𝐬” meditando sob orientação do 𝐄𝐝𝐠𝐚𝐫 𝐌𝐚𝐠𝐚𝐥𝐡ã𝐞𝐬.

Quando o mundo literário da província e não só, julgava bastante, através da poesia, num movimento em prol dos carenciados, em contramão, um miúdo de caneta e gesto fino, trouxe as ruas à gente de terno e vinco, e numa iniciativa inédita, o 𝐏𝐨𝐞𝐭𝐚 𝐒𝐚𝐥𝐨𝐲, no dia 17/10 exibiu em tela uma Colectânea de 07 vídeos, reclamando voz aos meninos das ruas, aos órfãos, as vítimas de violência doméstica, deixando todos encabulados com a obra “𝐏𝐞𝐫𝐢𝐩é𝐜𝐢𝐚𝐬 𝐝𝐚𝐬 𝐑𝐮𝐚𝐬”.

Na diversidade da literatura, 𝐉𝐚𝐜𝐢𝐧𝐭𝐨 𝐉𝐚𝐦𝐚𝐥, no pretérito dia 24 de Outubro, foi naquele Distrito cujo nome confunde-se com o Lago, e deu-lhes a boa nova sobre “𝐎 𝐌𝐚𝐫 𝐞𝐦 𝐌𝐨ç𝐚𝐦𝐛𝐢𝐪𝐮𝐞- 𝐈𝐧𝐟𝐫𝐚-𝐞𝐬𝐭𝐫𝐮𝐭𝐮𝐫𝐚, 𝐑𝐞𝐠𝐮𝐥𝐚çã𝐨 𝐞 𝐒𝐞𝐠𝐮𝐫𝐚𝐧ç𝐚”, e com patentes, chamou a protecção do monstro Lago Niassa.

Enquanto isso, sábado sim, sábado sim, o Instituto de Camões, acolhe escritores e aspirantes, onde os pequenos passos são dados sem nenhuma exitação. A cada 𝐒𝐚𝐫𝐚𝐮 𝐂𝐮𝐥𝐭𝐮𝐫𝐚𝐥, um autor de créditos firmados incentiva a produção literária aos mais novos, e no sábado de Paz (04/10), o Poeta e Escritor, 𝐋𝐢𝐧𝐨 𝐌𝐮𝐤𝐮𝐫𝐮𝐳𝐚, declamou e partilhou aos escritores emergentes, a sua trajectória de edição para motivar os demais autores.

𝐋𝐢𝐧𝐨 𝐌𝐮𝐤𝐮𝐫𝐮𝐳𝐚 autor e actualmente coordenador da 𝐎𝐋𝐄𝐁𝐀 𝐄𝐝𝐢𝐭𝐨𝐫𝐞𝐬, encorajou os presentes a publicar seus trabalhos, onde através da editora aconselhou a produção em poucos exemplares, criando assim facilidades aos escritores.

GALERIA