ROTEIRO LITERÁRIO
Niassa asfixia a Atmosfera Literária do País
A cidade de Lichinga, em Niassa, revelou-se no mês de Outubro, a capital Literária de Moçambique.
Numa autêntica corrida de lançamentos de excursões, conversas literárias e saraus culturais, os autores chancelados por renomadas editoras e o Clube dos Escritores, Poetas Amigos do Niassa (CEPAN), empenharam-se no preenchimento das prateleiras nas livrarias do País, em particular de Niassa.
No moribundo Outubro, ao todo foram ao público 05 obras de género literário diverso. Dando justiça aos adjectivos, Lino Mukaruza, fez- se da balança e colocou “O Equilíbrio do Nome” nas mãos dos leitores no dia 03 de Outubro.
Nessa atmosfera, Arnaldo Ângelo Sondiua levou também no dia 03 do mesmo mês, o barco ao leme no “Naufrágio do Sorriso” e Marrupa contemplou poesia e prosa do alto mar das emoções. No mesmo movimento o CEPAN, enfeitou o outubro rosa, colorindo o Distrito, nos dias 03 e 04 de Outubro, numa excursão literária cuja partida foi Lichinga e Marrupa, o destino.
Com cardápio recheado, sob lema “Marrupa homenageando José Craveirinha – Poeta da Paz”, houve espaço para a comunicação sobre “Técnicas de Leitura e Escrita”, palestra sobre” Jogos de Azar e Suicídio”, conversa à volta da lareira, entre outras actividades.
Com leitores de todos gostos e prazeres, no dia 10 de Outubro “A Sós com Deus” de Edgar Magalhães veio ao público.
Quando o mundo literário da província e não só, julgava bastante, através da poesia, num movimento em prol dos carenciados, em contramão, um miúdo de caneta e gesto fino, trouxe as ruas à gente de terno e vinco, e numa iniciativa inédita, o poeta Saloy, no dia 17 de Outubro exibiu em tela uma Colectânea de 07 vídeos, reclamando voz aos meninos das ruas, aos órfãos, as vítimas de violência doméstica, deixando todos emocionados com a obra “Peripécias das Ruas”.
Na diversidade da literatura, Jacinto Jamal, no pretérito dia 24 de Outubro, foi naquele Distrito cujo nome confunde-se com o Lago, e deu-lhes a boa nova sobre “O Mar em Moçambique- Infra-estrutura, Regulação e Segurança”, e com patentes, chamou a protecção do monstro Lago Niassa.
Enquanto isso, sábado sim, sábado sim, o Instituto de Camões, acolhe escritores e aspirantes, onde os pequenos passos são dados sem nenhuma exitação.
A cada Sarau Cultural, um autor de créditos firmados incentiva a produção literária aos mais novos, e no sábado de Paz (04 de Outubro), o Poeta e Escritor, Lino Mukuruza, declamou e partilhou aos escritores emergentes, a sua trajectória de edição para motivar os demais autores.
Lino Mukuruza autor e actualmente coordenador da OLEBA Editores, encorajou os presentes a publicar seus trabalhos, onde através da editora aconselhou a produção em poucos exemplares, criando assim facilidades aos escritores.
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