A noite de 13/12, em Lichinga, foi marcada de performances artísticas de elevada qualidade, onde os eventos privados concentraram mais brilho e atenção. Com actuações vibrantes, artísticas como Kingsweet, Moz Delafuente, Banda Ulongo, Dj Dax, MC’s Saloy e Djulas, animaram a noite em diversas casas de pasto, contando estórias sobre Niassa, através da arte, numa noite também marcada por mais uma aparição pública dos Massukos, depois do XIII Festival das Estrelas do Lago.
Com mais esta aparição, 2026 tem se revelado o ano de regresso dos autores dos hinos “N’tolilo ou My Sweat”, e nesta estação, através de um evento de celebração dos 30 anos de uma das agências bancárias do país. Nem o tempo ou a temática da cerimónia, muito menos a linguagem dos ternos, das contas, saldos líquidos ou cativos, estremeceram a grandeza e o legado dos Massukos.
Nas suas músicas, os Massukos relembram as infâncias de muita gente adulta e tocam na consciência de muitos jovens e adolescentes, sobre o rumo a dar nas suas vidas. Donos de obras atemporais, seu legado ultrapassa limites geográficos e roça patamares a altura dos céus.
No giro pela cidade e na companhia do canto do galo, Lichinga ainda mostrava-se animada e apesar da hora, o público parecia apenas arregaçar as mangas para o que a quadra festiva reserva.
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